Lançamento do projeto aconteceu nesta quinta (30), no CEU Planeta Futuro com a presença das autoridades locais.
Abrir as portas do seu lar para quem precisa é um ato de solidariedade. Hoje cerca de 24 crianças em adolescentes vivem em situação de vulnerabilidade social necessitando de proteção especial, por isso Prefeitura de Queimados, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, lançou nesta quinta-feira (30) um novo modelo de acolhimento para os que são afastados do convívio familiar por medida de proteção.
As inscrições para o programa já estão abertas e podem ser realizadas na sede do Programa Família Acolhedora, localizado na rua Eugênio Belo Castanheira, 176. A iniciativa visa aumentar a rede de acolhimento dessas crianças e adolescentes para que, ao invés de ficarem em uma instituição, possam ser recebidos por uma família devidamente cadastrada, selecionada, capacitada e habilitada pelo programa. A seleção dos lares habilitados para receber as crianças será baseada em critérios como apresentação de documentos, visita domiciliar, entrevista técnica com psicólogo e assistente social e capacitação.
Presente no lançamento, o Prefeito Carlos Vilela, não conteve a emoção ao falar da necessidade de acolhimento para os que precisam. “São apenas vítimas de violação de direito que precisam de um lar e estar em um ambiente estruturado pode mudar a vida de uma pessoa. Será bom para a o acolhido e para aqueles que abrirem as portas de suas casas e de seus corações para que eles entrem, você pode mudar a vida de alguém com um gesto tão lindo. Espero que os moradores da nossa cidade abracem essa causa, uma cidade pode mudar com uma criança de cada vez”, declara o gestor.
O secretário da pasta, Elton Teixeira, conta que a cidade é pioneira em aderir a iniciativa e explica o funcionamento do serviço. “Somos o primeiro município da baixada fluminense a implementar o Programa Família Acolhedora. Receber uma pessoa em acolhimento provisório não significa que está fazendo adoção, a família que os acolhe assume um papel de parceira no atendimento e na preparação para o retorno à família biológica ou substituta. Acreditamos que um lar, com uma família estruturada, e preparada, para receber essas crianças e adolescentes é o melhor meio de dar continuidade a convivência familiar em um ambiente sadio”, afirma.
Confira abaixo a documentação necessária para o cadastro:
· Carteira de Identidade ou Carteira de Trabalho;
· Cadastro de Pessoa Física – CPF;
· Comprovante de Residência;
· Certidão Negativa de Antecedentes Criminais;
· Comprovante de Renda;
· Certidão de Nascimento ou Casamento;
· Certidão de Nascimento dos Filhos;
· Atestado de Saúde Física e Mental do(s) Responsável(eis) Legal(eis).
Foto: Divulgação PMQ