O projeto Na Régua deu mais um importante passo na comunidade da Mangueira. Na noite desta quarta-feira (16), o secretário de Infraestrutura e Obras, Max Lemos, e o subsecretário de Habitação, Allan Borges, promoveram a primeira grande reunião comunitária da iniciativa no local. Em uma quadra lotada, os gestores explicaram as regras do projeto e tiraram dúvidas da população, além de entregarem projetos de assistência técnica em arquitetura confeccionados pela equipe local do Na Régua.
Além da Mangueira, o Governo do Estado, por meio do programa Casa da Gente, e em parceria com a Uerj, já implantou mais 15 escritórios de assistência técnica gratuita em serviços de arquitetura e melhorias habitacionais na capital e na Baixada Fluminense. São eles: Jacarezinho (áreas I e II), Providência, Cajueiro, Serrinha, Buriti Congonhas, Parque Maré, Brás de Pina, Queimados (Morros da Paz, Kisuco e Vila Coimbra), Marcílio Dias, Parque Acari, Rocinha e Vila Kennedy. Os equipamentos funcionam de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h.
“A satisfação de fazer parte dessa nova realidade em habitação no nosso estado é imensa. Hoje mesmo entregamos alguns primeiros projetos para famílias que querem mudar para melhor o local onde vivem, mas não tinham condições de contratar um arquiteto ou engenheiro. Em breve, começaremos a fazer pequenas melhorias de até R$15 mil para famílias vulneráveis que vivem nas casas mais precárias da região. Nossa prioridade é mudar o lar de quem convive com a falta de banheiro, com infiltrações, com mofo. Estamos entrando nas comunidades para aproximar o estado da população”, declarou o secretário Max Lemos.
Na Mangueira, 55% das pesquisas com moradores já foram realizadas pela equipe do projeto para identificar as moradias em situação de insalubridade, como mofo, infiltração, falta de banheiro e de ventilação adequada, entre outros problemas que são prioridade para os critérios do Na Régua.
Habitação digna para quem precisa
Entre os serviços oferecidos nos escritórios regionais, estão melhorias habitacionais que contemplam impermeabilização contra infiltração, pintura, assentamento de revestimentos, entre outras intervenções voltadas à salubridade e habitabilidade do domicílio. Para serem contempladas pelo Projeto “Na Régua”, as famílias precisam possuir uma única residência, residir há pelo menos três anos no local e receber até três salários mínimos. Idosos e pessoas com doenças respiratórias crônicas ou de fácil disseminação também têm prioridade.
As moradias escolhidas de acordo com critérios socioeconômicos poderão receber intervenções de pequenas reformas no valor de até R$15 mil. Para esta seleção, está sendo realizado o primeiro censo de inadequação habitacional da história do Estado do Rio de Janeiro, que já registrou quase 11 mil entrevistas.
SERVIÇO:
Os escritórios regionais funcionam de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h.
● Mangueira – Rua General Bento Ribeiro, nº 4 – Fundação Leão XIII
● Providência – Ladeira do Barroso, 229
● Serrinha – Rua Mestre Darcy do Jongo, nº 162 – CUPA
● Cajueiro – Travessa Central do Sossego, 39 – Associação dos Moradores
● Buriti Congonhas – Rua Macunaíma, nº 209 – Vaz Lobo
● Marcílio Dias – Avenida Lobo Júnior, nº 83
● Acari – Rua Guaiuba, nº 210 A
● Rocinha – Ciep 303 Ayrton Senna da Silva – Autoestrada Engenheiro Fernando McDowell, nº 15 – São Conrado
● Parque Maré – Rua João Araújo, nº 117 – Associação de Moradores do Conjunto Rubens Vaz
● Brás de Pina – Rua 51, quadra D3 – Associação de Moradores da Santa Edwiges
● Queimados – Avenida Irmãos Guinle, 1497 – salas 104, 106 e 108 – Centro
● Vila Kennedy – Rua José Toledo de Oliveira, 255
● Jacarezinho- Rua Nossa Senhora das Graças, nº 128
Fotos: Divulgação