Encontro debateu os tipos de violência contra as mulheres. Cerca de 50 pessoas participam da iniciativa
O município de Queimados diz não à violência contra a mulher. E para marcar este posicionamento, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Terceira Idade, promoveu na tarde desta terça-feira (23) uma roda de conversa no Centro de Esporte e Lazer da Terceira Idade (Celti). O evento, que reuniu mais de 50 idosas queimadenses, contou com uma palestra que abordou os tipos de violência.
Participaram do encontro a secretária da pasta, Cristiane Lamarão; a primeira-dama, Cristiane Castelo Kaizer; as coordenadoras de Políticas Públicas para Mulheres, Neuza Teixeira; e do Ceam, Rosiane de Almeida.
A ação é em alusão ao Agosto Lilás – mês dedicado a prevenção e combate a violência contra as mulheres – e em comemoração aos 16 anos da criação da Lei Maria da Penha, que define formas para coibir, enfrentar e punir os atos violentos.
Durante a palestra, a coordenadora do Centro Especializado de Atendimento à Mulher Queimados (CEAM), Rosiane de Almeida, destacou não apenas a representatividade da Lei Maria da Penha, mas a luta pela sua criação. “Essa norma judicial é fruto de luta do movimento feminista brasileiro e um importante instrumento para o combate à violência contra a mulher. E aqui estamos elucidando os tipos de violência para que possamos formar uma rede de apoio”, disse.
Já a secretária municipal da Terceira Idade, Cristiane Lamarão demonstrou que a gestão municipal está comprometida no combate a violência contra a mulher. “A assistência social atua com uma rede de apoio junto à Secretaria Municipal de Direitos Humanos e o Ceam para inibir qualquer tipo de violência, além de prestar suporte às mulheres que procuram ajuda. Estamos juntas nessa luta”, destacou.
NO COMBATE A VIOLÊNCIA
O Ceam Queimados está localizado na Rua Ministro Odilon Braga, 26, Centro. O espaço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e presta acolhimento social e psicológico, orientação e encaminhamento jurídico à mulher em situação de violência. Desde a implantação do equipamento na cidade, mais de 11 mil casos foram registrados e atendidos por uma equipe técnica de assistentes sociais, psicólogas e advogadas.
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