CEAMBEL traça perfil social de mulheres que sofrem violência doméstica – 27/03/24

O Centro Especializado em Atendimento à Mulher de Belford Roxo (CEAMBEL), equipamento de combate à violência doméstica, realizou um estudo de caso com o objetivo de alinhar o fluxo de trabalho das mulheres e garantir a qualidade do acolhimento no atendimento delas.  Quarenta e oito mulheres foram inseridas (2 de janeiro a 22 de março) para acompanhamento, totalizando 250 atendimentos.

As 48 mulheres passam por acompanhamento com assistente social, psicóloga e jurídico.  Caso tenham filhos menores, passam também pela psicopedagoga e retornam. Muitas vezes a psicóloga e a psicopedagoga atendem uma mulher por mais de uma vez.

Helen Teixeira, Rosimeri Souza, Márcia Albuquerque,  Gabriele Lima, Aline Albano e Fátima Joice

Os resultados mostraram que a maioria das vítimas atendidas têm entre 30 a 49 anos (54,8%) e têm ensino médio completo (50,7%). A violência psicológica (33,9%) foi o tipo mais comum sofrida, seguida pela física (25,6%). Os principais autores da violência são os ex-companheiros (43,3%) e a etnia que mais sofre é a parda (49,3%). Além disso, foi observado que a presença de crianças no ambiente doméstico estava significativamente associada ao atendimento por violência doméstica.

“Estes resultados ressaltam a importância de identificar precocemente as vítimas de violência doméstica e oferecer o suporte necessário para que possam romper com o ciclo de opressão”, destacou a coordenadora do CEAMBEL, Gabriele Lima.

Prevenção da violência

Nesse sentido, o CEAMBEL desempenha um papel importante na prevenção da violência contra as mulheres, por meio de campanhas de conscientização, palestras e atividades educativas. Além de também fornecer atendimento psicológico, social, jurídico, psicopedagógico para os filhos menores de idade das vítimas e outros serviços de apoio necessários para o enfrentamento da violência doméstica.

“É essencial que as vítimas de violência doméstica saibam que podem contar com o apoio e suporte do CEAMBEL, que conta com uma equipe majoritariamente feminina, para romper com o ciclo de opressão e reconstruir suas vidas. O CEAMBEL é fundamental para todas as mulheres que necessitam de ajuda e proteção diante de situações de violência”, arrematou Gabriele Lima.

Fotos: Raíssa Albano/divulgação PMBR

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