Jornal da Hora
Cidade foi palco de acordos firmados entre representantes de 26 países que debateram o papel estratégico dos governos locais
A 1ª Assembleia Geral da Associação de Cidades e Municípios do Brics+ deixou um legado histórico para Maricá e sua população. Foram cerca de 700 pessoas, entre autoridades locais, integrantes de delegações de 26 países e imprensa, participando nos três dias do evento que colocou a cidade mais uma vez em evidência mundial.
Além dos acordos firmados com nações que fazem parte do grupo de países com economias emergentes e que buscam aprofundar a cooperação econômica e desenvolver projetos conjuntos, o prefeito Washington Quaquá foi eleito por unanimidade como presidente da associação e agora lidera a articulação de governos locais em âmbito internacional.
Entre vários acordos de cooperação assinados, Maricá estabeleceu oficialmente Relações de Amizade com a cidade de Petrozavodsk, na Rússia, e um Memorando de Entendimento com a cidade de Independencia, no Peru.
O acordo com a cidade russa prevê um vínculo oficial entre as cidades, com o objetivo de promover a aproximação cultural, social e institucional entre os municípios. Já com os peruanos há a intenção de cooperação mútua em áreas de interesse comum e o firmamento de compromisso político e institucional para a promoção de intercâmbios e desenvolvimento de projetos.
Presidente da Associação Brasileira de Municípios (ABM) e agora também presidente da Associação de Cidades e Municípios do Brics+, Quaquá assinou também outros compromissos, como acordos de cooperação com a Associação das Cidades do Volga, da Federação Russa; com a Federação de Municípios Livres do Peru (FEMULP); e com a Associação de Municípios do Panamá (AMUPA).
Além das novas relações estabelecidas, a Assembleia do Brics+ em Maricá teve como principal objetivo a aprovação de dois documentos estratégicos para o grupo: o plano de trabalho para os anos de 2025 e 2026 e a carta de posicionamento conjunto para a COP30, que será realizada em novembro, em Belém (PA). O documento enfatiza a importância do engajamento subnacional na agenda climática e na captação de recursos internacionais para ações locais.
Foto: Bernardo Gomes/Divulgação PMM
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